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Luh Oliveira faz lançamento do livro infantil O Lobo Bolo na 26º Bienal Internacional do Livro de São Paulo em julho de 2022

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  A poeta e escritora sulbaiana Luh Oliveira faz lançamento de seu mais recente livro infantil “O Lobo Bolo”, pela Flamingo edições, na Bienal do Livro de São Paulo no dia 04 de julho, das 14 às 15h no estande do Atlântico Grupo Editorial, do qual a editora faz parte. O Lobo Bolo teve seu lançamento no dia 23 de abril de 2022 na Ciranda Ilhéus na Praça. Na ocasião Luh Oliveira fez contação de história com momentos para fazer dedicatórias nos livros para os pequeninos leitores. O evento contou com a participação de amigos, familiares e, claro, muita criança ávida por uma boa história! O livro tem como base o tradicional conto da Chapeuzinho Vermelho e do Lobo Mau, mas os personagens principais são filhos dos filhos dos filhos deles. Trata-se da Chapeuzinho Violeta e do Lobo Bolo, que terá uma belíssima explicação para esse nome. O Lobo Bolo tem agradado aos leitores, a escritora tem recebido boas críticas sobre o livro. A também escritora Maria Luiza Nora, que esteve no comando

Artesã de sonhos

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Sento-me no banco da praça lindo fim de tarde sol se pondo luzes acendendo a cidade. Fito as linhas em minhas mãos cada matiz cada nuance arco-íris. Entrelaço os fios em doce aquarela tecelando desejos e suspiros. De ponto em ponto de cruz em cruz bordados de sonhos revelam suaves tons de vida que anseia. Colcha em mãos percorre caminhos na afiada ponta da agulha que permeia a direção dos ventos. Tecelã de estradas encruzilhadas cruzadas amadas no vai-e-vem das linhas do horizonte. Noite adentra... sentada na praça Artesã de meus próprios sonhos.

Narciso digital

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  Narciso digital Narciso acha feio o que não é rede o que não é like o que não é Follow me Espelho é número que aprova que consente que aprisiona que molda Ei, tô aqui! Narciso habita em algoritmos velozes e furiosos Habita em ti Habita em mim Narciso busca na tela seu reflexo perdido  no espelho da vida Em que selfie esqueceste a tua face? Luh Oliveira 16/02/22

Assolador

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  Assolador Luh Oliveira 25/02/2021 19:36h   Assonâncias e aliterações sufocaram-se no imenso vazio de ar que inundava meu peito som por som letra por letra engoliam-se antropofagicamente na voraz ânsia de um grito entalado enlutado todos caídos no chão de um pulmão que não sabia ter raízes folhas secas resvalando o solo corrente de sangue de vento buscando apenas oásis de esperança: o ar porque o medo é assolador e devora todos os átomos que lutam na eminência de uma vida sem covid.  

Quarentena

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  Quantas quarentenas cabem nessa quarentena? Quantas safenas, Lumenas? Quantas dezenas, quinzenas? Quantas cenas? Quantos gritos, lutos, gemidos? Quantos sonhos coagidos? Quantos olhares estarrecidos? Quantas quarentenas cabem nessa quarentena? Quantos maricas, ‘e daí” e mimimi? Quantos tetos, pratos, livros? Quantos lenços, máscaras, leitos? Quantos brados de guerra “ guerreiros ouvis” ? Quanto não, senão, opressão? Quantos gigas? Quantos à margem? Quantos à frente? Quanta gente? Quantas quarentenas cabem em nós?   LuhOliveira 17/03/2021 11:35h  

VERSOS EN LUH ARADOS

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Versos enluharados foi meu primeiro livro de poesia publicado. Tonho França, que na época era editor na Multifoco editora, me convenceu a mostrar para o mundo meus escritos. Nunca havia acreditado que um dia teria uma publicação só minha,até então havia participado de várias antologias. Para prefaciar o livro, convidei o amado professor Ramayana Vargens, figura que teve ( e ainda tem) enorme importância na minha vida literária. O livro foi lançado em 2012 numa linda noite de autógrafos no Museu do Instituto Nossa Senhora da Piedade.   Prefácio do professor Ramayana Vargens NOVA LUA CHEIA   Os poemas de Luh Oliveira correm em cadência tranqüila, como música mansa de um riacho discreto. Não há turbulência de grandes ondas, nem mergulhos em misteriosas profundezas ocultas. Existe, somente, a clareza de águas cristalinas e a certeza de um curso estável que sabe construir o caminho até o oceano – onde o luar encontra o mar. A poesia de Luh impacta pela maneira simples de seu jogo poé

CINZA

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