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Mostrando postagens de 2007

PRIMEIRO SARAU ALMA DE POETA EM ILHÉUS

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O primeiro sarau ALMA DE POETA em Ilhéus Aguardem!!!!

Eternos Laços

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Eternos laços Para Andréa Motta Luh Oliveira 02/12/2007 Idos de primavera dois mil e seis anos ares bentos de poesia... assim te encontrei entre tantos no vai e vem das marés de outubro... sorriso franco olhar fraterno em busca de caminhos adornados de flores e poesia cochichos virtuais segredos abertos planos viajantes... era tempo de infinitos laços infindos inacabados eternos era tempo das rosas brotarem dos pássaros cantarem das borboletas flutuarem em jardins e arco-íris era tempo de primavera entre mim e ti.

Achados e Perdidos

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Perdi a minha bolsa carregada de sonhos e contas vencidas balas de hortelã beijos desejados palavras escondidas Perdi minha bolsa na esquina dos pesadelos cruzamento entre o sorriso e a lágrima Quem a encontrar favor não guardar jogue-a no abismo da esperança para que um dia eu possa encontrá-la

Congresso Mundial Poettas Del Mundo

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VOCÊ NÃO PODE PERDER!

1º Congresso Mundial POETAS DEL MUNDO

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http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=2841

Congresso Brasileiro de Poesia 01 a 06/10/2007

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Dias mágicos em que se respira Poesia...

dez iLusão

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andarilho em estrada ambígua traço linhas angulares perco o rumo desço rio atalho in constante dez lise vagante em uni versos dez secar.

Primeiro vídeo-poema no Youtube - DOR

Menina

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Ei menina vai embora não... Preciso de você pra poder sonhar Comer nuvem com calda de chocolate Morder a lua e beber água do mar Acreditar que o amanha existe e que todos são capazes de mudar Enxergar a alma de cada ser e ter certeza de que a bondade vai vingar Ei menina vai embora não... no corpo desta mulher ainda bate teu coração...

A Morte em conta-gotas

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De gota em gota em leves doses sinto a morte tomando meu corpo sem sabor sem odor sem sentido força que se esvai evapora em companhia de lágrimas teimosas doses homeopáticas antipáticas insistem em mudar o curso do rio corredeira pedras no fim de tudo bela paisagem.

Sonhos a lados

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Na janela do quinto andar solto sonhos ao vento vejo-os sobrevoando a cidade desconhecida... prédios cinzas ornamentam avenidas enfeitadas de buzinas pessoas que vem e vão em direções contrárias rumo à mesma estrela posso avistar o mar ao longe talvez o sonho busque a água cristalina para repousar talvez busque uma ilha para se isolar os olhos acompanham a cena cinema mudo palavras não têm voz apenas desenham no papel uma ponte entre mim e o sonho Talvez assim seja possível alcançá-lo.

(DES)Encontros

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A primeira vez que nos vimos estava perdida na floresta acreditei em seu conselho pegou-me numa armadilha satisfez seu desejo fedelho Você, Lobo Mau Eu, Chapeuzinho Vermelho. A segunda vez que nos vimos fizemos do amor uma guerra nações em plena glória fascinados pela doce beleza que fez de mim tua jóia Você, Menelau Eu, Helena de Tróia A terceira vez que nos vimos guerreávamos pelo sul do país justiça, paz, humanidade luta por convictos ideais igualdade, liberdade de verdade Você, Giussepe Eu, Anita Garibaldi A quarta vez que nos vimos chocamos toda uma sociedade sangue que nos afasta lutamos contra o mundo arcaico ao amor demos um basta Você, Édipo Eu, Jocasta A última vez que nos vimos estávamos no mesmo horizonte. seguindo em encruzilhada enfeitados por cicatrizes pela vida traquejada Você, Caminho Eu, Estrada.

Ciranda da Rosa Vermelha

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Na ciranda da Rosa Vermelha beijaste minha mão e me tiraste para ser teu par. Rodopiamos primavera adentro fizemos canção pro vento perfumamos todo o ar Sapateamos na maré cheia fizemos castelos de areia oferendas pra Iemanjá Te ofereci todo meu carinho pus flores no teu caminho conjuguei o verbo amar Agora o inverno chegou a ciranda parou Rosa vermelha começou a murchar Suas pétalas caem pela estrada deixando marcas caladas e uma leve tristeza no olhar Nova ciranda rodando tu em outras flores tocando Rosa vermelha não vai mais voltar... Niterói – RJ 02/07/2007 – 18:30h

Poema-instante

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Profundo silêncio da madrugada um ruído-inquietação em meu peito Desligo o computador por vezes, único companheiro nas solitárias noites sem fim. Percorro os cômodos da casa Confiro se tudo está bem fechado ( Tempos em que bandidos ficam soltos e inocentes presos em suas celas) Paro diante do quarto das crianças Tudo tão quieto! As camas perfeitamente arrumadas Todos os bichinhos de pelúcia no lugar Os livros uniformemente organizados na prateleira Nenhuma sandália espalhada pelo chão... Por alguns instantes saio de mim mesma E viajo em um tempo transcendental Parada diante do quarto Vejo berço, móbiles, fraldas Escuto chorinhos dengosos Seios fartos de leite-vida Sinto o perfume lavanda-bebê.. As camas vão chegando Os sapatinhos aumentam de tamanho ( como aumentam rápido!) Chegam os uniformes escolares As mochilas do Piu-piu As paredes riscadas com garatujas Os livros ilustrados preenchendo toda a estante Chegam os diários O rosa das colchas e lençóis muda de tom No lugar das bonecas

Embriaguez

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Hipnotizada pelo reflexo da Lua dispo-me de mim e mergulho profundamente nesta taça de vinho tinto sobre a mesa Conduzo-me ao fundo onde posso abrir os olhos e ver-me claramente refletida no cristal do tempo. Embriago-me em mim só me basta eu totalmente desnuda imersa no sangue-tinto do seco vinho Afogo-me em meu delírio até a última gota de esperança Após a ressaca volto a ser apenas mais uma na multidão sem graça.

Vitoriosa

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Sou vitoriosa Quando abro os olhos a cada amanhecer Quando penso em Deus e O deixo florescer Quando levanto de cada queda Quando a esperança em mim hospeda Sou vitoriosa Quando sou capaz de fazer-te sorrir Quando sei que sabes que a mim podes vir Quando o sono chega e posso descansar Quando me deito livre pra sonhar Sou vitoriosa Quando descubro que tudo é um recomeço quando cada passo que dou eu amadureço Quando olho a lua e vejo beleza na vida Quando consigo sorrir mesmo que ferida Sou vitoriosa Quando posso olhar-te Bem no fundo Quando posso sentir-te Mesmo por um só segundo Quando sinto que em ti encontro abrigo Quando sei que a vida É sempre um grande perigo! Sou vitoriosa!

Não perguntes

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Não perguntes às pessoas quem eu sou! Sou algo perdido entre o mar e o infinito... Pergunta às estrelas! Talvez tua luz me encontre sobrevoando o horizonte carmim... Pergunta às conchas! Talvez tua secreta fenda me encontre caminhando entre falésias mirins... Pergunta às gaivotas! Talvez tuas doces asas me encontrem planando no vento marfim... Pergunta aos anjos! Talvez teus iluminados olhos me encontrem brincando na areia com algum querubim... Não perguntes às pessoas quem eu sou! Sou luz, poesia dor, jardim... Sou algo que não tem começo e nunca terá fim...

Dor

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Dor que lateja em lascas de sangue jorrando da face que o espelho reflete Navalha afiada transfigura o rosto que não reconheço Antigo álbum de fotografias detalhes que nunca existiram um sinal, uma ruga um olhar que já se foi Preso no reflexo côncavo e convexo não sou eu Mas a dor é minha...

Desesperança

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Atravesso a madrugada mergulhada em cicatrizes marcas deixadas em minha pele rasgos ocultos em minh’alma Fito a sombra que perambula no piso frio de um ser que morre Flashes da memória clareiam o breu da noite trazem de volta dores escondidas Véu jogado aos ventos vulcão de imagens amargas sensações Lágrimas revolvem no âmago deste espectro de vida O sol custa a nascer infinitamente noite Ao redor tudo silencia dentro de mim grito escapado A luz do dia adentra pela janela Talvez ainda haja vida por trás da dor...

Memória

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Quero ficar na tua memória assim tão quietamente que me sintas apenas como aquele velho sinal em teu corpo que já nem percebes não olhas mas está lá marcando tua pele tal tatuagem do amar. Quero ficar na tua memória de maneira tão terna tão forte tão abrangente tal aroma do café que fazes toda manhã e que inunda a tua casa enchendo-te de forças. Quero ficar na tua memória tão serena e mansa tão imperceptível que não consiga agitar a quietude de teus sonhos... Quero ficar na tua memória.. Quero ficar na tua pele... Quero ficar em ti pra sempre... Lu Oliveira 29/04/07

Mãe de todas as coisas

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Quisera a Poesia fosse mãe de todas as coisas! Com bondosas mãos jamais deixaria um filho jogado no banco de uma praça. Com doces palavras jamais permitiria que a tristeza te pusesse uma mordaça Com olhos de girassol jamais conseguiria deixar-te sozinho em cruel escuridão Com infinito toque jamais pensaria num filho entre fogos de canhão Ah... quisera a Poesia fosse mãe de todas as coisas! Seria o universo um poema lírico com versos livres entoando canções de paz entre os homens... Seria o mundo um camoniano soneto com métricas rimas enaltecendo o amor de Deus entre todas as criaturas Quisera a Poesia fosse mãe de todas as coisas! Seríamos ritmo luz, cadência alma humana em profunda essência!

Aparador dos desejos

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O doce toque viaja pelo néctar- flor que habita meu corpo Percorres meu habitat ardente desbravador de sensações explosivas. Gata no cio a exalar odores unhas afiadas olhar felino que te arrepiam os sentidos. Um calor que vem da alma aquece a avenida que acorda ao som dos pneus que rangem sob o quinto andar. Desejo emana em cascatas ondas meteóricas de sussurros ao pé do ouvido. Cálido beijo sede gemido rosa primaveril. Rio transbordado travessia em alto mar Náufragos em nossa coesão de amar.

Tinha um verso no meio do caminho

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Tinha um verso no meio do caminho no meio do caminho tinha um verso tinha um verso no meio do caminho e como poucos caminhos tinha um verso no meio quis pular, não alcancei quis voltar, não suportei e como tinha um verso no meio do caminho peguei-o fitei-o contemplei-o Nunca esquecerei deste acontecimento Tinha um verso no meio do caminho E nem tinha as vistas fatigadas E nem tinha a vida lastimada... E nem sabia o destino que me esperava... Agora tem um verso em meu caminho Caminhos retos ou sinuosos Já não sei andar em outra direção....

EntorpeSinto

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Tenho a alma entorpecida por híbridas sensações jamais vividas Gosto de maçã verde Cheiro de fruta madura Leve correr do sangue entre as células da poesia Inquieto relampejo que conduz a mais mosaica utopia Sóbrio devaneio Cortina entreaberta Turquesa paisagem Doce tom de mistério E passeio sobre o horizonte Escorrendo gotas de vida pela boca...

Jogo de azar

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O que me espanta e me aterroriza numa noite como esta não é a sexta-feira treze do terror e do azar É a criança que chora sem o leite pra tomar É o idoso no asilo expulso de seu lar É o drogado nas ruas é ver o crime contabilizar. O que mês espanta e me aterroriza É ver que monstros não se escondem sob lençóis brancos mas sob a rubra face de um ser humano É saber que azar Não é passar por baixo da escada Mas ver gente sentindo frio Dormindo sob a sacada. O que me espanta e me aterroriza É saber que pra muitos a vida é um jogo de azar...

Contos de Noites sem Luz

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Falta energia em pleno fim de tarde.Crianças chegam da escola maravilhadas e horrorizadas diante da escuridão que se anuncia.Logo as velas são acesas. Mais acesos estão os olhinhos deslumbrados das meninas.Uma vela, duas velas, três velas! - Olha a minha sombra, mamãe! - Veja o que faço com as mãos! São os bichinhos de sombras.Diante de mim passa um filme, um flashback de minha infância.Lembro-me da mesa do jantar, da sopa quente perfumando o ambiente. Meu pai sentado na cabeceira. Minha mãe colocando as velas em cima da garrafa térmica para iluminar a mesa. Eu e meus irmãos com os olhos brilhantes, fascinados pela situação. À mesa, todos calados. Minha mãe contava histórias de seu tempo de menina quando não havia eletricidade. E os olhos iluminavam a imaginação... Mais tarde, teatro de sombras. Se era lua cheia, todos os vizinhos sentavam na porta de suas casas aguardando a luz chegar. Não havia novela, só restava contar histórias de arrepiar. E ouvíamos histórias assustadoras. Lembro

Encanto da lu(a)

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Quando senti o sangue Descendo por entre as coxas (lágrima que rola num adeus às bonecas) De crescente Tornei-me lua cheia... Meu corpo, suave barro expelindo essências modelado pelas mãos da suprema criação. Nos olhos, estrelas cadentes Nos lábios, néctar de flores No ventre, fértil magma Vulcão em erupção. Nas mãos, rosas vermelhas Regadas entre cinco espinhos. Quando senti o sangue rolando por entre as coxas De crescente Tornei-me lua cheia E a cada estação Irei te encantar...

Gravidez

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E foi naquela noite enluarada Que o gameta luz Fecundou as letras... Houve um trepidar de estrelas No vasto céu de minha boca. Aos poucos tudo silencia. Faço uma descoberta. Estou grávida! Grávida de POESIA!

UtopiAmor

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Eu desejo um amor que me enfureça Que me leve à loucura, êxtase profundo Que me faça mulher em chamas Que me tire o salto, desamarre os botões E apague meus queimores ao anoitecer Eu desejo um amor que me acalme Que me sacuda os ombros Que me faça companhia Que me diga boas verdades E que adormeça em meus braços até amanhecer. Eu desejo um amor que me ilumine Que seu sorriso me contamine Que encare a TPM como brinde Que me pegue no colo, rode, saltite e segure firme em minhas mãos até o sol nascer Eu desejo um amor que me encare Que olhe sempre em meus olhos Que não deixe que nada nos separe Que colha flores do campo e tulipas E floresça em meu caminho até envelhecer Eu desejo um amor que ame Que grite, que chore, que reclame Que cante, dance , lute sem tatame Que amanheça, que entardeça, que anoiteça. E que me ame pra sempre até morrer...

Meio-dia

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Meio-dia Choro. Sem motivo algum Nem por isso ou aquilo Choro porque choro Algo me sufoca o peito E dói-me a alma. Meio -dia Choro. O pranto sobe-me garganta acima Uma dor que não sei de onde vem Uma gastura Um destempero Simplesmente choro. Meio -dia Choro No céu o sol brilha voraz Mas não ilumina meus pensamentos No céu o sol impõe seu diadema dourado Mas não reina em minha dor fulgaz Dia claro, meio-dia, Mundo iluminado Sonhos esquecidos... Meio-dia Choro inteiro.