Encanto da lu(a)
Quando senti o sangue Descendo por entre as coxas (lágrima que rola num adeus às bonecas) De crescente Tornei-me lua cheia... Meu corpo, suave barro expelindo essências modelado pelas mãos da suprema criação. Nos olhos, estrelas cadentes Nos lábios, néctar de flores No ventre, fértil magma Vulcão em erupção. Nas mãos, rosas vermelhas Regadas entre cinco espinhos. Quando senti o sangue rolando por entre as coxas De crescente Tornei-me lua cheia E a cada estação Irei te encantar...